20 mil mortos podem valer dois jogos em campo neutro
Terramoto no Irão foi provocado por claque do Boavista
O terramoto que matou ontem pelo menos 20 mil pessoas na cidade histórica de Bam, no Irão, foi provocado pelos Panteras Negras, claque de apoio ao Boavista. O clube portuense poderá ser castigado pela Liga de Clubes com dois jogos em terreno neutro.
A GNR, em colaboração com a Interpol, estava já à procura de pistas que levassem às verdadeiras causas por trás da tragédia, quando a direcção do Boavista anunciou ter recebido um fax a reivindicar a autoria do terramoto. "A gente exigimos a demissão do presidente João Loureiro da presidência do Boavista-olê-olê", lia-se no fax assinado por Vicente Semal, um dos líderes da claque "axadrezada".
Acusados de se comportarem nas bancadas da mesma forma que os jogadores do Boavista o fazem dentro de campo, os Panteras Negras viajaram até ao Irão, tendo escolhido a cidade de Bam para ensaiar uma nova versão do seu cântico "E quem não sarrafa não é sarrafeiro", batendo continuamente com as cabeças no chão. "O impacto de centenas de encéfalos de alta rigidez provocou uma onda de choque que atingiu os 6,3 na escala de Richter", confirmou o ministro do Interior iraniano, Abdolvahed Mousavi Lari, em declarações exclusivas ao PsicoTapa. O terramoto terá provocado mais de 20 mil mortos e cerca de 50 mil feridos.
João Loureiro desdramatiza
"A atitude dos adeptos é compreensível, já que a equipa tem feito uns resultados menos bons. Mas o futebol também é feito disso e não podemos levar a sério alguns torcedores mais exaltados", desdramatizou João Loureiro, em declarações à CNN. "Só uma catástrofe me fará demitir da presidencia do clube", garantiu.
Descontentes com os últimos resultados do Boavista, os adeptos entraram em ruptura com a direcção quando Loureiro anunciou que a equipa não seria reforçada com a contratação do avançado holandês Ruud van Nistelrooij ao Manchester United, de Inglaterra.
As razões que levaram os Panteras Negras a escolherem a cidade de Bam para a retaliação não são claras, mas a GNR acredita numa relação com o nome da antiga banda de rock em que Loureiro era o vocalista: os Ban.